sábado, 5 de janeiro de 2013

Governo usa recurso de fundo contra crises para pagar juros da dívida


O governo arrecadou menos impostos por causa da crise econômica e por outro lado não conseguiu controlar gastos.


Em 2012, o governo brasileiro teve dificuldades para economizar o que era necessário para pagar os juros da dívida pública, e precisou usar recursos de um fundo de combate a crises econômicas.
2012 foi um ano difícil. O governo arrecadou menos impostos por causa da crise econômica e por outro lado não conseguiu controlar gastos. O resultado foi que sobrou menos dinheiro que o previsto para pagar os juros da dívida pública. A meta era poupar R$ 140 bilhões, mas faltaram quase R$ 20 bilhões.
Para fechar a conta, o governo transferiu para o tesouro R$ 4,7 bilhões da Caixa Econômica Federal; R$ 2,3 bilhões do BNDES; e R$ 12,4 bilhões do fundo soberano.

O economista Raul Velloso diz que usar dinheiro do fundo soberano para cobrir as contas do ano é legal, mas gera dúvidas sobre a capacidade do país em controlar as contas, o que pode afetar a credibilidade junto ao mercado internacional e afastar investidores.

“As pessoas ao pouco vão ficar pensando: qual será a próxima, até que ponto eu posso confiar nas informações que saem do governo. É óbvio que isso compromete a credibilidade”, avalia o economista.
O fundo, criado em 2008, é uma espécie de poupança para situações de turbulência econômica. Essa foi a primeira vez que o dinheiro precisou ser usado. Segundo o governo, este tipo de manobra está prevista na lei.
O BNDES afirmou que as operações não representaram qualquer prejuízo para o banco, e a Caixa Econômica Federal também disse que a operação foi regular.
Fonte:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/01/governo-usa-recurso-de-fundo-contra-crises-para-pagar-juros-da-divida.html

Economia brasileira tem resultados fracos na balança comercial em 2012

Saldo do ano ficou em US$ 19,43 bilhões, quase 35% menor que em 2011.
Governo aponta crise financeira e queda no preço de produtos importantes.


Edição do dia 02/01/2013
03/01/2013 00h45 - Atualizado em 03/01/2013 00h45

Vladimir NettoBrasília, DF

A economia brasileira fechou o ano de 2012 com um dos piores resultados na balança comercial dos últimos dez anos.
Feitas as contas de fim do ano, o Brasil conseguiu fechar a balança comercial no azul, ou seja, vendeu mais para o resto do mundo do que comprou. Mesmo assim, foi o pior resultado dos últimos dez anos.
O saldo comercial do ano ficou em US$ 19,43 bilhões, quase 35% a menos do que em 2011. Ao longo do ano passado, caíram as exportações (- 5,3%) e as importações (- 1,4%). A maior queda foi no comércio com a Argentina, que colocou barreiras aos nossos produtos manufaturados. As vendas para o país vizinho caíram mais de 20%.
Até as vendas para a China, hoje nosso maior comprador, caíram 7%. O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, diz que o resultado da balança poderia ser ainda pior. “É importante destacar que, nesse ano, ocorreu um fato, que é a primeira vez que ocorreu, que houve um atraso nos registros de importação de petróleo. Se essas importações tivessem sido efetivamente registradas, o superávit seria bem menor ainda”, afirma.
O governo aponta várias razões para o resultado da balança, como a crise financeira internacional e a queda no preço de alguns produtos importantes para o Brasil, como minério de ferro, café e açúcar.
“Nós temos também a retração de alguns mercados relevantes para nossas exportações e. em função da crise, há sim uma multiplicação de barreiras protecionistas no mundo”, explica Tatiana Prazeres, ministra interina do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O governo promete continuar lutando na Organização Mundial de Comércio para derrubar as barreiras contra os produtos brasileiros, mas alguns especialistas apontam outro problema: a baixa competitividade da economia brasileira. Acham que, por causa da crise internacional, a queda nas exportações pode continuar em 2013.
“O que faltou ao Brasil foi ter as condições adequadas para ter uma competitividade mais acirrada no mercado internacional. Eu diria que 2013 provavelmente vai ter um comportamento muito parecido em termos de superávit com o que ocorreu em 2012”, diz José Matias Pereira, professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB).


Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/01/economia-brasileira-tem-resultados-fracos-na-balanca-comercial-em-2012.html

quarta-feira, 23 de março de 2011

Seminário 'Águas do Rio São Francisco na Paraíba: sustentabilidade sócio-econômica-ambiental'

A Paraíba se mobiliza para receber as Águas do Rio São Francisco e, com o objetivo de movimentar os vários segmentos da Sociedade Civil e dos Governos Federal, Estadual e Municipal, a Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba irá realizar o Seminário "Águas do Rio São Francisco na Paraíba: sustentabilidade sócio-econômica-ambiental". O evento acontecerá no dia 22 de março, na Universidade Federal da Paraíba, e terá como coordenador o Deputado Estadual Francisco de Assis Quintans.

A ser realizado no 19º ano do dia mundial da água, o encontro tem como objetivo dissecar as ações que deverão ser executadas pelo Governo do Estado, de forma a atender as Condicionantes da Licença de Instalação nº 438/2007 do IBAMA e da resolução nº 411 da ANA, e criar as condições para a distribuição espacial das Águas do Rio São Francisco na Paraíba.

O seminário contará com sete painéis, nos quais serão debatidos os seguintes temas:

PAINEL 1: Proposta de distribuição da água da transposição na Paraíba;
PAINEL 2: Viabilidade Sócio-econômica da implantação de Vilas Produtivas Rurais (VPR's);
PAINEL 3: Implantação do canal da integração com vistas à expansão do agronegócio, do uso industrial da água e implantação de VPR's;
PAINEL 4: Discussão da acessibilidade e perenização de estradas vicinais;
PAINEL 5: Plano de acessibilidade de estradas vicinais;
PAINEL 6: Aproveitamento dos efluentes tratados das ETE's e das águas dos açudes liberados do abastecimento das cidades pelo Projeto de Integração do São Francisco (PISF);
PAINEL 7: Condicionantes da Licença de Instalação nº 432/2007 do IBAMA para atendimento ao PISF.
Cada painel contará com um presidente, um expositor e dois debatedores, a exemplo do painel 1 que terá como presidente o Arcebispo Dom Aldo Pagotto, como expositor, um representante da AESA e como debatedor o Presidente da FAMUP, Prefeito Buba Germano.

A FAMUP reitera a importância da participação dos gestores para que se possa cumprir a meta 7 do milênio: assegurar um Meio Ambiente sustentável, no qual se possa diminuir a porcentagem da população que não tem acesso, de modo sustentável, a um abastecimento de água potável

Fonte: Portal ODM

sexta-feira, 18 de março de 2011

Rodada de Negócios espera faturar 11 milhões no último dia


Da Redação do Portal +AB
 
Termina nesta sexta-feira (18) a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, em Caruaru, no Agreste. O evento, que reúne mais de cem empresas do ramo têxteis, negocia com compradores do todo o país. A organização da Rodada de Negócios espera um faturamento de R$ 11 milhões nas vendas geradas até o término do evento.
O valor gerado representa um aumento de 20% nas negociações em relação à rodada de 2010. O evento realizado pelo Sebrae e pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e prevê a movimentação de de R$ 11 milhões em vendas.


Bebidas vão subir pelo menos 10%


Resultado da reunião do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com os presidentes das maiores fabricantes de bebidas do País: cerveja, refrigerante e água vão subir pelo menos 10% nos próximos dois meses com o aumento de impostos para o setor. E foi apenas um comunicado. O governo não aceitou contraproposta.Segundo Milton Seligman, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas, a proposta seria "um investimento de R$ 7,7 bilhões e geraríamos 60 mil novos empregos, gerando uma arrecadação de mais de R$ 1 bilhão para os cofres. Essa proposta não foi aceita", disse Seligman. Ainda segundo o vice-presidente, Mantega disse que, com o fim da crise econômica, "é hora de voltar à vida normal". (Fonte: Terra)

terça-feira, 15 de março de 2011

Poção Berço da Renascença.

      Poção é um cidadezinha do interior de Pernambuco, com apenas 11 242 habitantes , segundo o Censo realizado pelo IBGE em 2010. Terra de um povo hospitaleiro, tem como principal fonte de renda a Renascença. Neste tipo de renda, as peças são  feitas à mão e levam em sua composição a linha, o lacê e o balanço criativo das mãos das rendeiras. Além da Renascença, os poçãoenses sobrevivem do comércio e do emprego público e privado. Apesar de não haver um incentivo político e nem comercial, a renascença ainda é destaque para esse povo. A renda Renascença é uma técnica têxtil que teve sua origem em Veneza, na Itália, no século XVI, e foi introduzida no Brasil por freiras europeias. Esta arte, conhecida mundialmente, chegou à nossa cidade por meio de uma freira que aprendera a bordar a renascença com uma italiana.   As duas estudavam no internato do Recife. O bordado delicado difundiu-se por aqui pelas mãos das rendeiras nordestinas, que passam a arte de geração em geração.

Texto: Patrícia Duarte
Foto: Cláudia Leitte, usa a Arte : Renascença.

Sem citar nomes, Daniel Coelho cobra posição de Sérgio Xavier sobre usina atômica em Itacuruba

Único representante do Partido Verde na Alepe, Daniel Coelho afirmou que vai solicitar uma posição partidária do PV sobre o assunto e lembrou que dirigentes da legenda se declararam, em várias ocasiões, serem contra o uso desse modelo energético no Brasil, por se tratar de uma fonte cara e insegura.
“Não tenho o direito de assumir um compromisso pelos próximos dez mil anos com os resíduos de uma usina nuclear”. A declaração foi feita pelo deputado Daniel Coelho, que se colocou contra a instalação de uma usina nuclear em Itacuruba, município de 4 mil habitantes a 470 quilômetros do Recife, escolhido para receber a primeira usina do tipo no Nordeste.
Também defendeu investimentos em energia limpa, como a eólica e a solar, bem apropriadas para o nosso clima, e salientou que Pernambuco não tem capacidade para se recuperar em caso de um acidente radioativo.



 Fonte: Blog de Jamildo (JC online)