SÃO PAULO – O crescimento da renda e a expansão do crédito em 2010 foram fatores decisivos para o desempenho do comércio no ano passado. Em contrapartida, o setor sentirá os impactos da desaceleração da economia e da aprovação do mínimo de R$ 545 neste ano.
“Para 2011, a tendência do comércio é continuar crescendo, mas em um ritmo menor, em função do menor reajuste do salário mínimo, da desaceleração do crescimento do PIB e da queda no ritmo de crescimento do emprego formal”, avaliaram os pesquisadores do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em estudo que analisou o desempenho do comércio no ano passado.
Além disso, conforme previsto, a entidade espera um esfriamento do consumo neste ano, devido às medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central no final do ano passado. “O conjunto de medidas anunciadas enxugará R$ 61 bilhões da economia, reduzindo a disponibilidade de crédito”, afirmaram.
De acordo com os especialistas, o corte no Orçamento, de R$ 50 bilhões, também deve esfriar o consumo, atingindo o ritmo de crescimento do comércio.
Baixa renda
Com o cenário atual, o ritmo de consumo deve desacelerar ainda mais entre os consumidores de baixa renda. Os pesquisadores constataram que esse segmento da população foi importante para o crescimento do comércio em 2010.
Esse aumento do consumo por esses consumidores deve-se, em grande parte, aos programas de transferência de renda e aos aumentos reais de salário. “Estes últimos fatores, inclusive, determinaram um crescimento do comércio em percentuais superiores nas regiões mais pobres do país”.
Expectativas
Segundo a CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), a expectativa é a de que o comércio cresça em torno de 6% neste ano.
“Para 2011, a tendência do comércio é continuar crescendo, mas em um ritmo menor, em função do menor reajuste do salário mínimo, da desaceleração do crescimento do PIB e da queda no ritmo de crescimento do emprego formal”, avaliaram os pesquisadores do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em estudo que analisou o desempenho do comércio no ano passado.
Além disso, conforme previsto, a entidade espera um esfriamento do consumo neste ano, devido às medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central no final do ano passado. “O conjunto de medidas anunciadas enxugará R$ 61 bilhões da economia, reduzindo a disponibilidade de crédito”, afirmaram.
De acordo com os especialistas, o corte no Orçamento, de R$ 50 bilhões, também deve esfriar o consumo, atingindo o ritmo de crescimento do comércio.
Baixa renda
Com o cenário atual, o ritmo de consumo deve desacelerar ainda mais entre os consumidores de baixa renda. Os pesquisadores constataram que esse segmento da população foi importante para o crescimento do comércio em 2010.
Esse aumento do consumo por esses consumidores deve-se, em grande parte, aos programas de transferência de renda e aos aumentos reais de salário. “Estes últimos fatores, inclusive, determinaram um crescimento do comércio em percentuais superiores nas regiões mais pobres do país”.
Expectativas
Segundo a CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), a expectativa é a de que o comércio cresça em torno de 6% neste ano.
11/3/2011 12:56
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